domingo, 4 de março de 2012

Jo No Kata – Introdução ao Kata

Jo No Kata, uma das formas mais básicas apresentada pelo Sensei Tetsuhiko Asai, é um kata introdutório e segue o cerne da série Taikyoku (técnicas fundamentais e embusen semelhante ao Heian Shodan). O kanji (caractere japonês) “Jo” apresenta uma ideia de introdução, princípio, e “No”, neste caso, equivale a preposição “de”/“do”/“da”.

O Jo No Kata pode ser ensinado após a série Taikyoku. Ele apresenta além das duas bases do preimeiro Heian (zenkutso-dachi e kokutsu-dachi) a base kiba-dachi, e também a defesa tate shuto-uke assim como uma sequência de mae-geris keage após uma defesa dupla de gedan-barai (ryote-gedan-barai kamae).

Vídeo de WarrenLeviKarate do Kata Jo-No (ou Dai San Ken)
Fonte: Youtube (http://www.youtube.com/watch?v=5H8SXUZ7VqU)

00. Shizentai. Yoi
01. Hidari-zenkutsu-dachi, gedan-barai
02. Migi-zenkutsu-dachi, age-uke
03. Kaiten, migi-zenkutsu-dachi, gedan-barai
04. Hidari-zenkutsu-dachi, age-uke
05. Hidari-zenkutsu-dachi, gedan-barai
06. Migi-zenkutsu-dachi, chudan-oi-zuki
07. Hidari-zenkutsu-dachi, chudan-oi-zuki
08. Migi-zenkutsu-dacyi, chudan-oi-zuki, Kiai
09. Kaiten, hidari-zenkutsu-dachi, gedan-barai
10. Migi-zenkutsu-dachi, chudan-soto-uke
11. Kaiten, migi-zenkutsu-dachi, gedan-barai
12. Hidari-zenkutsu-dachi, chudan-soto-uke
13. Hidari-zenkutsu-dachi, ryote-gedan-barai-kamae
14. Migi-jodan-mae-geri-keage
15. Hidari-jodan-mae-geri-keage
16. Migi-jodan-mae-geri-keage, Kiai.
17. Kaiten, hidari-kokutsu-dachi, chudan-shuto-uke
18. Migi-kokutsu-dachi, chudan-shuto-uke
19. Hon-kiba-dachi, hidari-tate-shuto-uke
20. Migi-chudan-choku-zuki
21. Hidari-chudan-choku-zuki. Yame

Taikyoku, Jo No Kata, Ten No Kata e outros praticados em algumas federações Shotokan são katas que se afastam um pouco da visão esportiva do karatê, eles têm como objetivo o ensinamento de técnicas (bases e deslocamentos, ataques e defesas) preparatórias ou complementares às técnicas dos 26 katas tradicionais do Shotokan presentes nas competições.

A prática de katas  não usados em competições ou até mesmo de outros estilos estimula a plasticidade neural e contribui para o aprimoramento motor. Contudo, também é preciso estimular a compreensão dos movimentos e as aplicações, evitando a transformação dos katas em coreografias vazias, sem Zanshin e sem Kime.

Referências

The Asai Karate Kata - By Andre Bertel
http://www.theshotokanway.com/theasaikaratekata.html Acessado em 01/03/2012

Tetsuhiko Asai Profile
http://www.theshotokanway.com/tetsuhikoasaiprofile.html Acessado em 01/03/2012

Tetsuhiko Asai - Wikipedia, the free encyclopedia
http://en.wikipedia.org/wiki/Tetsuhiko_Asai Acessado em 02/03/2012

JO NO- Shotokan Karate Kata - Asai Warren Levi Karate – Youtube
http://www.youtube.com/watch?v=5H8SXUZ7VqU Acessado em 01/03/2012

Jo-No-Kata – Youtube
http://www.youtube.com/watch?v=FxCA0q4tYaQ Acessado em 02/03/2012

Zanshin - aikido em brasília - aikido no DF - Distrito Federal
http://aikido-aba.com.br/materias/zanshin.php Acessado em 03/03/12

Zanshin
http://www.karateca.net/forum/kihon/zanshin/ Acessado em 03/03/12

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Taikyoku - Primeiros passos



A ocidentalização do karatê, como a maioria das coisas, teve pontos positivos e negativos. Entre os pontos positivos, pode-se destacar a fusão da arte marcial com a ciência moderna, que analisa a dinâmica e a eficácia dos movimentos. Entre os pontos negativos, tem-se a supressão, ou até mesmo a eliminação, de certas práticas consideradas por alguns extremamente desnecessárias. A série de katas Taikyoku pode ser vista com um exemplo destas técnicas suprimidas.



A série Taikyoku, tradicionalmente composta por três katas, foi desenvolvida por Gigo Funakoshi, filho de Gichin Funakoshi. Taikyoku significa literalmente em inglês “first cause”, podendo ser interpretado como “principal motivo”, “conclusão principal”, “objetivo final” etc. E esta série deve ser praticada antes de se iniciar a série Heian.



Taikyoku Shodan

Taikyoku Shodan, também conhecido como Kihon kata, foi detalhado por Gichin Funakoshi no seu livro “Karate-Do Kyohan”. Neste Taikyoku estão presentes duas técinas básicas: a defesa para a região média e baixa do corpo (gedan-barai) e um soco na altura do plexo-solar (chudan-oi-zuki). Tanto este quanto dos demais katas deste grupo têm um caminho (embusen) baseado no percurso feito no primeiro Heian, Heian Shodan, parecendo um “H” deitado.


00.Shizentai, Yoi 01.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-gedan-barai 02.Migi-zenkutsu-dachi, migi-chudan-oi-zuki 03.Mawatte, migi-zenkutsu-dachi, migi-gedan-barai 04.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-chudan-oi-zuki 05.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-gedan-barai 06.Migi-zenkutsu-dachi, migi-chudan-oi-zuki 07.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-chudan-oi-zuki 08.Migi-zenkutsu-dachi, migi-chudan-oi-zuki, Kiai 09.Kaiten, hidari-zenkutsu-dachi, hidari-gedan-barai 10.Migi-zenkutsu-dachi, migi-chudan-oi-zuki 11.Mawatte, migi-zenkutsu-dachi, migi-gedan-barai 12.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-chudan-oi-zuki 13.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-gedan-barai 14.Migi-zenkutsu-dachi, migi-chudan-oi-zuki 15.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-chudan-oi-zuki 16.Migi-zenkutsu-dachi, migi-chudan-oi-zuki, Kiai 17.Kaiten, hidari-zenkutsu-dachi, hidari-gedan-barai 18.Migi-zenkutsu-dachi, migi-chudan-oi-zuki 19.Mawatte, migi-zenkutsu-dachi, migi-gedan-barai 20.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-chudan-oi-zuki, Yame.

Taikyoku Shodan - Desenho de Dirk Corens
Fonte:http://www.slideshare.net/Dootch

Taikyoku Nidan

O Taikyoku Nidan tem como diferencial do anterior o nível do soco que deixa de ser chudan e passa a ser jodan. Esta modificação serve para familiarizar os iniciantes com os níveis de ataque e suas nomenclaturas, além de estimular a concentração, pois não é raro encontrar quem faça o Heian Shodan variando as alturas dos socos quando começa aprender este kata.


00.Shizentai, Yoi 01.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-gedan-barai 02.Migi-zenkutsu-dachi, migi-jodan-oi-zuki 03.Mawatte, migi-zenkutsu-dachi, migi-gedan-barai 04.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-jodan-oi-zuki 05.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-gedan-barai 06.Migi-zenkutsu-dachi, migi-jodan-oi-zuki 07.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-jodan-oi-zuki 08.Migi-zenkutsu-dachi, migi-jodan-oi-zuki, Kiai 09.Kaiten, hidari-zenkutsu-dachi, hidari-gedan-barai 10.Migi-zenkutsu-dachi, migi-jodan-oi-zuki 11.Mawatte, migi-zenkutsu-dachi, migi-gedan-barai 12.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-jodan-oi-zuki 13.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-gedan-barai 14.Migi-zenkutsu-dachi, migi-jodan-oi-zuki 15.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-jodan-oi-zuki 16.Migi-zenkutsu-dachi, migi-jodan-oi-zuki, Kiai 17.Kaiten, hidari-zenkutsu-dachi, hidari-gedan-barai 18.Migi-zenkutsu-dachi, migi-jodan-oi-zuki 19.Mawatte, migi-zenkutsu-dachi, migi-gedan-barai 20.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-jodan-oi-zuki, Yame.



Taikyoku Nidan - Desenho de Dirk Corens
Fonte:http://www.slideshare.net/Dootch

Taikyoku Sandan

No Taikyoku Sandan, as defesas gedan-barai em zenkutsu-dachi nas extremidades do "H", do primeiro Taikyoku, são substituídas por defesas uchi-uke na base kokutsu-dachi. Esta modificação introduz um trabalho de mudanças de bases e de distribuição adequada do peso.




00.Shizentai, Yoi 01.Hidari-kokutsu-dachi, hidari-chudan-uchi-uke 02.Migi-zenkutsu-dachi, migi-chudan-oi-zuki 03.Mawatte, migi-kokutsu-dachi, migi-chudan-uchi-uke 04.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-chudan-oi-zuki 05.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-gedan-barai
06.Migi-zenkutsu-dachi, migi-chudan-oi-zuki 07.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-chudan-oi-zuki 08.Migi-zenkutsu-dachi, migi-chudan-oi-zuki, Kiai 09.Kaiten, hidari-kokutsu-dachi, hidari-chudan-uchi-uke 10.Migi-zenkutsu-dachi, migi-chudan-oi-zuki 11.Mawatte, migi-kokutsu-dachi, migi-chudan-uchi-uke 12.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-chudan-oi-zuki 13.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-gedan-barai 14.Migi-zenkutsu-dachi, migi-chudan-oi-zuki 15.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-chudan-oi-zuki 16.Migi-zenkutsu-dachi, migi-chudan-oi-zuki, Kiai 17.Kaiten, hidari-kokutsu-dachi, hidari-chudan-uchi-uke 18.Migi-zenkutsu-dachi, migi-chudan-oi-zuki 19.Mawatte, migi-kokutsu-dachi, migi-chudan-uchi-uke 20.Hidari-zenkutsu-dachi, hidari-chudan-oi-zuki, Yame.


Taikyoku Sandan - Desenho de Dirk Corens
Fonte:http://www.slideshare.net/Dootch
Observando o caminho indicado pelo pai do karatê moderno, outros mestres incorporaram nos seus Dojos a prática de “pré-katas” e até mesmo deram sequência a série Taikyoku, como exemplos disto, podemos citar Henry Plée que adicionou mais 3 katas(Taikyoku Yondan, Godan e Rokudan) quando introduziu o karatê na França. E esta adição ressaltou a principal essência do "Taikyoku No Kata": a prática livre de técnicas fundamentais, objetivando o seu aprendizado e o seu aprimoramento.

Referências


Taikyoku - Wikipedia, the free encyclopedia
http://en.wikipedia.org/wiki/Taikyoku Acessado em 20/02/2012

Shotokan - Wikipedia, the free encyclopedia
http://en.wikipedia.org/wiki/Shotokan Acessado em 20/02/2012

Taikyoku No Kata
http://karlosdo.wordpress.com/2011/09/05/taikyoku-no-kata/ Acessado em 20/02/2012

Taikyoku Shodan | Kata | Club Deportivo de Karate Do Kansei
http://www.clubkansei.com/katas/1/taikyoku-shodan Acessado em 20/02/2012

Taikyoku Nidan | Kata | Club Deportivo de Karate Do Kansei
http://www.clubkansei.com/katas/2/taikyoku-nidan Acessado em 20/02/2012

Taikyoku Sandan | Kata | Club Deportivo de Karate Do Kansei
http://www.clubkansei.com/katas/3/taikyoku-sandan Acessado em 20/02/2012

Canal de 77inesita - YouTube - Taikyoku Shodan
http://www.youtube.com/user/77inesita?feature=watch#p/search/0/Y8DWQtN9GwQ Acessado em 20/02/2012

KARATE SHITOKAN: Katas Taikyoku
http://karateshitokan.blogspot.com/2010/02/katas-taikyoku.html Acessado em 20/02/2012

Dirk Corens Presentations
http://www.slideshare.net/Dootch Acessado em 20/02/2012


domingo, 12 de fevereiro de 2012

4 Estações


4 Estações – Circuito para avaliação da resistência física dos membros (superiores e inferiores), região do tórax e resistência aeróbica


No dia 19 de Janeiro de 2012, Sensei Davi Beserra realizou o primeiro circuito de avaliação e condicionamento intensivo com registro do PUK. Este circuito foi, aqui, denominado 4 estações pois houve uma concentração de esforços no três principais grupos musculares (braço, pernas, tórax) e foi finalizado com um esforço aeróbico.

Frequência inicial

Após uma breve seção de alongamento, aferiu-se a frequência cardíaca, sendo cada participante responsável pela contagem dos seus batimentos.

Para se determinar a frequência cardíaca, foi feita, por três vezes, a contagem dos batimentos em um intervalo de 15 segundos, e o resultado da média destes 3 valores foi multiplicado por 4, encontrando a quantidade de batimentos por minuto.




Observou-se que:

  • Frequência mínima: 68 bat/min
  • Frequência máxima: 104 bat/min
  • Valor Médio: 83 bat/min
  • Moda: 84 bat/min

A moda, ou moda estatística, é a representação do valor que se repete com mais frequência, ela promove uma melhor visão dos valores alcançados pelos participantes na avaliação dentro do grupo, isto porque valores extremos de alguns indivíduos podem interferir no valor médio, distanciando um pouco este valor médio dos valores alcançados pela maioria.

Primeira Estação – Membros superiores.

Flexão de braços.

A flexão de braço é um dos exercícios mais simples e produz diversos benefícios. Para uma melhor informação recomenda-se a leitura do conteúdo no link: http://saudavel.info/2006/10/29/guia-da-flexao-de-braco-eficiente-fortaleca-os-musculos-superiores/



Nas flexões de braço obteve-se:

  • Quantidade mínima de repetições: 16
  • Quantidade máxima de repetições: 40
  • Valor médio de repetições: 26
  • Moda das repetições: 27

Segunda Estação – Membros inferiores.

Elevação das pernas flexionadas



O “X”, presente na primeira linha, indica a ausência do registro. Esta símbolo aparecerá em outras tabelas, pois ocorreram falhas nos registros por desatenção, por imperícia ou qualquer outra justificativa mais ou menos nobre que possa ser usada.




Perna Esquerda
Perna Direita
  • Qtd mínima de repetições:
10
11
  • Qtd máxima de repetições:
39
39
  • Valor médio das repetições:
21
19
  • Moda:
19
18

Ao analisar as repetições, constatou-se que o lado esquerdo e o direito tiveram valores bastante próximos, este fato pode ser usado como um indicativo da simetria desenvolvida com a prática do karatê. Entretanto, alguns indivíduos apresentaram uma diferença significativa entre o lado esquerdo e direito, esta diferença pode ser explicada pelo nível técnico do participante, assiduidade aos treinos ou tempo de prática do karatê.

Terceira Estação – Tórax

O tórax é bastante exigido no karatê e, certamente, o alvo mais visado nas competições de kumite, por isso seu fortalecimento é importante.




Abdominais
Dorsal
  • Qtd mínima de repetições:
37
24
  • Qtd máxima de repetições:
67
81
  • Valor médio das repetições:
52
60
  • Moda:
50
56

Quarta Estação – Resistência aeróbica

O teste de resistência aeróbica foi feito na quadra poliesportiva do ginásio da UFRN, ela tem um perímetro de 120 metros, e o teste teve duração de 10 minutos.



  • Número mínimo de volas: 4
  • Número máximo de voltas: 27
  • Quantidade média de voltas: 13
  • Moda: 11

Frequência pós-estresse

Com o fim dos 10 minutos de corrida, foi pedido aos participantes para verificarem novamente a frequência cardíaca, resultando nas seguintes informações.




Observou-se que:

  • Frequência mínima: 96 bat/min
  • Frequência máxima: 300 bat/min
  • Valor Médio: 163 bat/min
  • Moda: 172 bat/min

Observação final

Como observação final, pode-se destacar a aproximação dos valores da média com a moda estatística, esta aproximação aponta para uma unidade no condicionamento do grupo do PUK. Além disso algumas propostas de trabalho podem ser estipuladas com base nas informações coletadas, como exemplo, cita-se o aprimoramento da resistência aeróbica dos atletas.

Referências

Guia da flexão de braço eficiente: fortaleça os músculos superiores | saudável.inf

Moda (estatística) – Wikipédia, a enciclopédia livre

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Perfil dos caratecas do PUK no início de 2012


Perfil dos caratecas do PUK no início de 2012

No dia 26 de Janeiro de 2012, sob a orientação e coordenação do Sensei Davi Beserra, foram realizadas algumas medidas antropométricas com a intenção de obter mais informações sobre o perfil e a condição física dos participantes do PUK. Nesta primeira aferição participaram 25 caratecas e foram coletados os seguintes itens:

  • Sexo
  • Idade
  • Peso
  • Altura

E, a partir destes registros, levantou-se as características médias dos participantes do projeto, além do cálculo do índice de massa corporal (IMC), que foi entregue a cada componente do grupo.

O IMC é um dos índices que auxiliam na identificação dos quadros que variam da subnutrição até a obesidade mórbida. Devido a sua simplicidade matemática ele é amplamente difundido pelos meios de comunicação de massa, embora de forma erroneamente generalizada.

Sobre o IMC é praticamente consensual a seguinte tabela:



IMC (kg/m²)
Classificação
Abaixo de 18,5
Subnutrido ou abaixo do peso
Entre 18,6 e 24,9
Peso ideal
Entre 25,0 e 29,9
Levemente acima do peso (sobrepeso)
Entre 30,0 e 34,9
Primeiro grau de obesidade (obesidade tipo 1)
Entre 35,0 e 39,9
Segundo grau de obesidade (obesidade tipo 2)
Acima de 40
Obesidade mórbida (obesidade tipo 3)

Tabela 1: Classificação para não atletas, não gestantes e não lactantes maiores de 16 e menores de 60 anos

Entretanto, é praticamente desconhecido que estas classificações variam de acordo com:

  • Idade
  • Gênero
  • Etnia (biotipo)
  • Grau de atividade física

Esta variação ocorre devido a constituição ósseo-muscular de cada biotipo e suas mudanças em cada etapa do desenvolvimento humano.

Contudo, a comparação do IMC individual com a classificação da tabela acima serve como um referencial para a indicação de consulta à profissionais como nutricionistas, nutrólogos e educadores físicos.

Após este comentário sobre o IMC, serão exibidos os resultados da primeira pesquisa do PUK.


Deste quadro extrai-se que:

  • 80% são do gênero Masculino (20 homens e 5 mulheres)
  • A idade média para os homens é 31 anos e para as mulheres é 23
  • A altura média entre os homens é 1,74m e entre as mulheres é 1,63m
  • IMC médio masculino é 24,53 e o feminino é 25,15

Com relação as classificações da tabela padrão do IMC observa-se que:

  • Em relação aos homens
    • 1 abaixo do peso considerado ideal
    • 10 na faixa de peso ideal
    • 8 com sobrepeso
    • 1 no primeiro grau de obesidade
  • Em relação as mulheres
    • 2 na faixa do peso ideal
    • 3 com sobrepeso

Em linhas gerais, conclui-se que 48% dos caratecas participantes do projeto universitário de karatê da Universidade Federal do Rio Grande do Norte está dentro da faixa ideal de peso, considerado-se o IMC convencional. E 52% precisar passar no mínimo por uma leve readequação alimentar e manutenção dos treinos, além de se manter uma boa assiduidade.

Referências

IMC – Índice de Massa corporal

HowStuffWorks - Como funciona o índice de massa corpórea

HowStuffWorks - Como funciona o paradoxo da obesidade

Calculo do IMC (Índice de Massa Corporal) - Índice de Obesidade

Body mass index - Wikipedia, the free encyclopedia

Entenda a diferença entre nutricionista e nutrólogo | Dieta Nunca Mais